Estava eu, passeando no SESC com minha filhinha de 2 anos, quando me deparei com a capa da revista Época que trazia a seguinte matéria : “Por dentro da mente dos bebês“. E como todas mães (ou a grande maioria!), quis saber o que se passa na cabecinha daquele ser que aparenta precisar ser ensinado de tudo.
Qual não foi minha surpresa ao perceber que estava totalmente enganada…segundo a psicóloga americana Alison Gopnik, professora da Universidade da Califórnia, em Berkeley, os bebês são mais consciente que nós, adultos. Ela é a autora de The philosophical baby (O bebê filosófico), uma compilação de estudos científicos que forma o mais completo retrato da mente infantil até hoje.
E mais, defende a idéia de que eles demonstram qualidades morais inatas(!!!).
Ou seja, já nascemos sabendo distinguir o certo do errado…como se Deus nos colocasse no mundo dizendo “você estará no meio de todos os tipos de pessoas e de situações…mas você saberá o que fazer”.
Aos meus olhos, esta conclusão me parece totalmente plausível…mas ainda neste raciocínio, como podemos conciliar a suposição da ciência de que determinados indivíduos nascem psicopatas, por exemplo??? Ou que algumas pessoas já tem uma predisposição para matar, roubar e cometer crimes ??
Ninguém tem tempo para mais um post ai não?
Pelo menos mais um de fim de ano! rs
Ha muito, penso a respeito e, esse estudo corrobora meu entendimento que nos como todos os demais seres vivos, nascemos providos de instrumentos de sobrevivencia, inculise, em situações extremas.
É verdade Ediberto…além destes instrumentos de sobrevivência, que são quase instintos, acredito também que já nascemos com certos aspectos morais desenvolvidos…sem a necessidade de que isso seja aprendido.
Vejo como exemplo minha filha, Giovana de 3 anos, que desde pequenininha não gosta de desenhos que um personagem agride o outro. Não existe uma explicação lógica se não pensarmos que ela já nasceu assim e que não aceita a violência por si própria.